O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta quinta-feira (22) pela FIEMG, mostrou retração, a quinta consecutiva, entre março (54,7 pontos) e abril (53,5 pontos), levando o indicador ao menor nível desde julho de 2020. A queda do índice, de 1,2 ponto, foi influenciada pela piora da percepção dos empresários com relação às condições atuais da economia e das suas indústrias. O recrudescimento da pandemia de Covid-19, com consequente fechamento das atividades consideradas “não essenciais”, explicou esse recuo. Entretanto, o resultado ficou acima dos 50 pontos, apontando confiança dos empresários pelo nono mês seguido. O ICEI nacional caiu 0,7 ponto em abril (53,7 pontos), na comparação com março (54,4 pontos).
O ICEI resulta da ponderação dos índices de condições atuais e de expectativas, que variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam percepção de situação atual melhor e expectativa positiva para os próximos seis meses, respectivamente. O componente de condições atuais recuou pela quarta vez consecutiva, em 3,9 pontos, entre março (49,7 pontos) e abril (45,8 pontos). A retração acumulada no período – de janeiro a abril – foi de 14,7 pontos. O indicador mostrou que os industriais perceberam piora, ainda mais intensa, na situação atual das economias brasileira e mineira, e de suas empresas. Contudo, o índice foi 11,3 pontos superior ao verificado em abril de 2020 (34,5 pontos), mês em que a pandemia impactou severamente a atividade industrial.
O componente de expectativas para os próximos seis meses apresentou pequeno aumento, de 0,2 ponto, entre março (57,2 pontos) e abril (57,4 pontos), e apontou industriais otimistas com relação às economias do país e do estado e aos seus negócios. O indicador cresceu expressivos 24,6 pontos frente ao observado em abril de 2020 (32,8 pontos), quando registrou o menor patamar da série histórica.
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